terça-feira, 29 de novembro de 2011

da teoria à prática

Quando começamos a dividir os grupos para a atividade prática, de cara percebi que haveriam grupos com várias pessoas da educação física, pois os outros cursos são mais diversificados, e nessa turma tem muita gente do meu curso, o que de certa forma achei que seria bom, mais por já conhecer os colegas e outra que a atividade seria mais voltada para a área. Engano meu!

Ao final da escolha dos grupos tinha uma pessoa de cada curso quase, só educação física que eram 3, claro, não via problema nenhum mas quando começamos a pensar em um tema para o trabalho que abrangesse a educação física, a biologia, a letras, e a enfermagem ai vi que seria uma tarefa um pouco mais complicada.

Sentamos juntos para discutir o que poderíamos fazer ou um tema que fosse em comum a todos, mas de inicio o que veio em mente foi uma gincana com perguntas e respostas, coisa simples mas que iria contemplar todas as áreas, mas outro grupo teve a mesma ideia quase, ali vi que seria uma escolha difícil. Engano meu de novo!

não lembro qual colega teve a ideia de fazermos de tema um desastre natural, pois todos os cursos teriam acesso, acredito que esse primeiro dia foi o mais produtivo pois após ele pouco nos encontramos, eu principalmente pois tive uns problemas com minha carroça(computador), na outra semana uma das colegas lembrou da explosão de um restaurante no Rio de Janeiro então caiu a ideia de um desastre natural, mas mantivemos a principal ideia que era de abranger todos os cursos dos integrantes do grupo.

Após isso foi mais fácil pois já havíamos escolhido o tema sabíamos a faixa etária, tinha acontecido a pouco tempo e haviam várias notícias e reportagens, então a partir dai começamos a nos questionar via e-mail, eu nem tanto mas dai em diante foi mais tranquilo
http://www.youtube.com/watch?v=bNdtrmGkeYs

as tecnologias estão aí, a disposição de quem consegue acessá-las, de modo geral elas deveriam trazer a informação com mais facilidade, mas muitas vezes elas parecem levar essas informações pra longe
tudo tem seu lado bom e seu lado ruim

no caso do vídeo postado o professor mandou a informação que o aluno queria pra longe hehehehe

na verdade o que acontece é que o professor tenta transmitir uma informação que a escola procura passar aos alunos, e os celulares o acesso fácil e outras situações muitas vezes fazem com que o aluno se transporte da sala de aula para outros lugares com apenas um clic, e isso é cada vez mais comum, inclusive fui assistir uma aula prática de educação física para outra disciplina, e um aluno em especial se mostrava totalmente desinteressado e o que o ajudava a se manter desinteressado era o celular que não parava de tocar

existem diversas situações diferentes mas a ideia crucial é que hoje com essas tecnologias, o professor tem que saber utilizá-las de forma que o auxilie no aprendizado de seus alunos, apesar de algumas vezes atrapalhar, como por exemplo a pesquisa na internet para os trabalhos, onde fica aquele copia e cola. mas deve saber trazer esse tipo de tecnologia para que seus alunos também se insiram nesse mundo novo que está vindo.

tudo tem seu lado bom e seu lao ruim, no caso das tecnologias, depende de como conseguiremos utilizá-las a nosso favor, para que os nossos alunos cresçam de modo a saber utilizá-las para seu desenvolvimento

enfim a prática

quinta feira passada fui colocar em prática um pouco do futuro, trabalho de campo para a disciplina!
fomos à escola Plácido de Castro, escola situada na Américo Vespùcio próxima a sogipa, primeira impressão não podia ser diferente, escola pequena parecida com a que fiz meu ensino fundamental, logo imaginei que seria algo fácil de realizar a prática na escola, estava bem seguro, apesar de não estar totalmente tranquilo com relação ao que iríamos fazer na prática, chegamos antes pra definir qual seria a função de cada um lá dentro da sala de aula.
ao tocar o irreconhecível sinal de troca de período fiquei um pouco nervoso e inseguro, pois tinha uma turma que nos olhava ela janela e falavam muito, fiquei meio ressabiado pensando que essa seria a turma que iriamos pegar, mas ao mesmo tempo já fiquei imaginando o que faria para que na hora não desse nenhum problema.
chegou a professora da turma, uma mulher muito querida pelos alunos e muito simpática ela nos levou até a sala, e de certa forma me impressionei por ser tão pequena, os alunos estavam tranquilos e não eram os mesmos que estavam conversando e olhando para nós na rua
turma pequena bem dividida entre meninos e meninas e um dos meninos(Gabriel) parecia ter alguma necessidade especial.
a professora nos apresentou para eles, e explicando o tema da aula eles pareciam indiferentes quanto a isso
mas logo quando começamos a questiona-los sobre quem já havia presenciado situação de vazamento de gás uns já se agitaram e falaram suas situações, a professora da turma a todo momento procurava fazer com que eles interagissem um pouco mais, falando situações dela por exemplo, e assim eles foram se soltando e falando as suas.
explicamos como o gás age no corpo humano e o o que acontece quando estamos num ambiente com gás, os sintomas que podem se apresentar, e a todo momento eles interagiam conosco estavam bem tranquilos com nossa presença e as fotos e tudo mais,
após parte teórica propomos que eles fizessem uma parte prática, eles ficaram meio envergonhados no inicio mas logo apareceram dois voluntários, a parte prática foi bem descontraída, mas podamos perceber que eles tinham entendido a parte teórica que havíamos passado antes.

nossa atividade durou menos tempo do que tínhamos imaginado, mas foi de muito bom proveito, pois percebi que eles tinham entendido e que em caso de vazamento real eles saberiam como reagir.

gostei de ter feito atividade assim, pois dentro da escola mesmo, em frente aos alunos, foi a primeira vez que tive essa experiência

terça-feira, 11 de outubro de 2011

sem dúvidas!

Tanta demora mas consegui finalmente fazer minha primeira postagem!


Como é engraçado ouvir tantas histórias diferentes, sobre a época de saída do ensino médio para o ingresso na universidade. Cada um vindo de um ensino diferente, de um professor diferente, com um método diferente, e porque não, de um desenvolvimento de concepções diferentes um do outro.

Ingressei no ensino médio no julinho, muito legal o ambiente apesar de muitas vezes tenso e hostil, sai de uma escola pequena onde todos eram vizinhos de bairro ao menos, para entrar em uma escola onde tinham mais de 3 mil alunos, cada um de um canto de Porto Alegre.
Na época trabalhava a tarde lá na zona norte (moro na zona sul), então de certa forma me via obrigado a não voltar pra casa nesse meio tempo, e isso me prejudicava em alguns momentos. Com isso resolvi mudar de escola, então fui até o colégio Padre Réus na zona sul e falei direto com o diretor pra ver se conseguia vaga lá, deu tudo certo então no segundo ano fui para lá.

Bom passei uma breve história de como foi meu passado em relação aos colégios que estudei, mas na verdade minha intenção era falar sobre os professores de educação física que tive. No fundamental tive minha primeira boa influência, professor "Hebert" ou algo assim hehehe e a professora Suzana, os dois muito  gente fina, ele, acho que nunca passou um recreio ou intervalo na sala dos professores, sempre gostava de estar na volta dos alunos mesmo sendo bem mais velho, via que ele gostava muito do que fazia, diferente de muitos outros professores que eu tinha na mesma escola, na verdade eram poucos professores que pareciam não gostar muito do que faziam nessa escola.Já ela sempre procurava passar algo novo que não tinha trabalhado ainda, ele gostava de mesclar uma atividade nova dentro de algum esporte, com um dia em que nos dividia e largava a bola para exercermos sozinhos a atividade que ele tinha nos passado.
No julinho as coisas eram diferentes, um mês no ginásio e outro mês na sala de ginástica, efi separada das meninas, o que eu não gostava por sinal hehehe, mês do ginásio tinha um aquecimento rápido com um treino físico e o ginásio para fazermos a atividade que quiséssemos, que era o futsal sempre obviamente. No mês da sala de ginástica era quase só físico com uns 20 minutos de futsal no final, ou seja a mesma coisa só que com divisão de tempo diferentes.
No Padre Réus a educação física era separada de novo, só que haviam dias para os esportes que eram trabalhados, como por exemplo na terça feira no turno inverso da aula, era o futsal, quarta era o handebol, e por ai ia. Só que na verdade eram divididos times e ele largava a bola para jogarmos e nada além disso.

Só que por mais que de certa forma algumas atividades foram erradas pela forma como eram exercidas, eu consigo ver a influência que elas tiveram na minha vida de forma geral, consigo perceber que mesmo largando a bola para os alunos, o que hoje acho uma atitude reprovável, teve certo valor para o meu crescimento como adulto e ser humano, e lembrando do que os professores me falavam, desde as chamadas de atenção ou os elogios quando fazia corretamente o que pediam, tudo isso me ensinou a crescer como pessoa, então, naquela hora, aquela mesma onde estamos no site da ufrgs, e tem uma caixinha que diz para colocarmos o curso que queremos, não tive dúvida, e uni aquilo de que gostava, que eram as atividades físicas os esportes a amizade e o prazer que isso me proporcionava, com a ideia de ser um formador de opinião de ajudar meus alunos a crescer como pessoas e poder ter uma parcela de influência, no rumo que a vida deles deve seguir, acho que fiz a escolha certa apesar de hoje, dentro da universidade, ver que poderia fazer isso de outras formas também, mas que a burocracia do cref barra, mas isso é para outra postagem hehehe